sábado, 20 de fevereiro de 2010

Casarão


Óleo sobre tela 38cm x 46cm

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Juiz de Fora/MG



Óleo sobre tela 100cm x 81cm

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Revoada


Óleo sobre tela 46cm x 38cm

Chuva


Óleo sobre tela 46cm x 55cm

Barco


Óleo sobre tela 38cm x 46cm

Bahia




Óleo sobre tela 38cm x 46cm

Bibliografia

Excelente pintor brasileiro, nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 08 de junho de 1921.
Foi destinguido no Salão Nacional de Belas Artes, do ano de 1949, com Menção Honrosa, e no ano de 1956 foi-lhe conferida Medalha de Prata pelos trabalhos " Pelada", "Retrato do pintor Gil" e "Paisagem".
Em 1960 mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, ao sentir que precisava viver em ambiente onde existisse maior número de artistas, para que pudesse dar expansão à sua arte.
Além de excelente pintor, Renato de Almeida tocava violão com invulgar habilidade. Mas afirmava que a música representava um momento de descanso em sua vida.
Morreu no dia 31 de março de 1980, aos 58 anos, em consequência de um atropelamento em Juiz de Fora, onde se preparava para abrir sua exposição de pintura.
Renato de Almeida era um autêntico representante da elite natural. Entrou na vida, exclusivamente, com os dons e o talento que Deus lhe deu. Não enterrou o talento, ao contrário, fê-lo frutificar pelo esforço continuado. Pelo estudo. Pelo devotamento à sua Arte. Viveu unicamente para ela. Realizou-se dia a dia na pintura e na sua música.
Renato de Almeida possuía , como poucos, a intimidade das cores. Elas convivem em seus quadros, sem conflitos, sem atritos, como verdadeiras amigas.

Comentários

"Renato de Almeida ama velhas casas, velhas ruas, velhas torres, velhas cidades, velhas paisagens. E, por muito amá-las, deseja que os outros também as amem. E fixa casas, ruas, torres, cidades, paisagens nas suas telas, sem nenhuma preocupação inovadora na sua missão artística.
Não se considera, nem deseja ser um inovador, um reformulador. É simplesmente um artista, que por muito amar as coisas e os seres transforma esse amor numa doação pictórica, de qualidade ensoladora.
Seus quadros, onde a luz é uma constante nos problemas de sua atividade criadora, reafirmam sua sensibilidade que se sente mais jovem, mais rica de força e colorido, captando e fixando velhas casas, velhas ruas, velhas torres, velhas cidades, velhas paisagens."
PASCHOAL CARLOS MAGNO

"Sempre dentro de um estilo pessoal, que é puro mas não é ingênuo. Nas velhas ruas de Ouro Preto, Renato de Almeida observa a rica textura dos muros injuriados pelo tempo, um modo de expressar romanticamente o passado da paisagem urbana que olha em silêncio os transeuntes de agora. As cores que alimentam o seu trabalho, Renato as extrai, carinhosamente, dos tons sutis que seu olho inconscientemente percebe. E o realismo visual se transforma em lirismo de cor, que comunica tudo o que o emocionou."
FLÁVIO DE AQUINO

"A pintura de Renato de Almeida não comporta preocupações inovadoras, porque ele mesmo não tem interesse em inventar uma qualidade nova. Pinta o que quer e como quer. Abandona aos outros os sucessos da moda, situa-se dentro de suas próprias comunicações estéticas. Renato tem marcado interesse pelos problemas de luz e, como decorrência disso, o seu tom local é o tom da paisagem batida pelo sol. Aí nessa paisagem impressionística, de pinceladas marcadas e fortes, é que ele melhor se realiza. As massas claro-escuro são distribuídas intencionalmente, em busca daquele fim que constitui o objeto maior de suas criações.
Há em Renato de Almeida perfeita concordância entre a posição conceitual e realização objetiva.
Perfeito acordo entre o homem, o artista e a obra realizada. Assim queremos crer deve ser observada e admirada sua obra."
EDSON MOTTA

"Pinta como sente, pincel, espátulas, tintas, usa-as, não porque a conveniência da distribuição das massas e da cor sejam impostas por regras, mas porque ele, com seu sentimento próprio, é o avaliador de tal conveniência."
JOSÉ CLEMENTI